sábado, 13 de abril de 2013

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Livros. Palavras. Músicas e Minhas Loucuras Escritas. Terrível Mês de Janeiro.

Estou me atirando, me trancando em livros, em palavras... São refúgios...
Estes pensamentos ruins, agorentos ainda estão em mim, como manchas de sangue no tapete branco da sala, misturados com medos e coisas não ditas...
Já não sei dizer ao certo como são meus dias sem essas drogas, apenas não vivo, não existo, não escrevo...
Quando quero sumir um pouco de ti, não de ti inteiramente, mas sim daquilo que eu não posso apagar, aquilo que me fez escrever essas palavras estranhas para você que nem sei se irá ler, neste meu livro não publicado.
Tenho medo, dor, raiva e tristeza, que se confundem com a alegria de te ver, meus pulmões dançam quando respiro o mesmo ar que você e eu só quero que você respire comigo, da mesma fonte.

Livros. Palavras. Músicas e Minhas Loucuras Escritas.

Naqueles dias difícieis, que me fizeram compor pra ti, ou para me fazer te sentir aqui, são datas ruins... Não gosto mais de números, não gosto de datas, mas aquelas que me fizeram mal ficaram em mim e talvez ficarão até eu lembrar o dia do aniversário de cada uma.
E em cada palavra existente nas coisas que coloquei aqui, dei um pouco de mim, do meu coração e rezei para chamar a sua atenção para mim, naquele mês triste de janeiro.
Tu, não percebestes... Não vistes o quanto dei-me para ti, o quanto sofri... O quanto esperei por ti.
Renovei minhas forças, tentei te oferecer tudo aquilo que você queria e eu não dei, mas meus desejos de Boa noite, já não eram correspondidos por ti.
Pedi para toda força do Universo te levar a mim, como a gravidade que nos faz cair ao chão, eu queria que você se encontrasse em mim.
Eu sofri, tive medo por ti, rezei para você dormir enquanto eu não dormi, esperei aquele seu "Eu te amo", e quando não havia nada, nenhum sinal teu, eu imaginava teu quarto, teu céu, teus olhos e triste dizia em pensamento: "Boa Noite, durma bem meu amor!".
Por vários dias eu vivi, sem querer viver, eu sabia tudo o que havia acontecido e o que você estava a fazer sem me dizer... Calei-me, engoli o choro, soube de outro alguém antes de você me esclarecer. Eu vi meu querido, suas declarações, seus versos, sabia das suas ligações... Mas me calei, para não perder o que eu ainda queria ter de você. Deus sabe o quanto pedi para você falar comigo, quando lembro me dói o peito morto.

Tu não sabia mais o que dizer para mim, estava confuso, o seu silêncio me fazia mal por saber que as tuas palavras eram disperdiçadas com alguém que eu não soube a existência até certo ponto.
Me doeu, por você não notar minha presença naqueles dias, tudo que escrevi aqui foi para ti, na esperança de fazer tu perceber que és tão importante para mim.

Ajude-me a esquecer o que eu vi, aquilo que ficou gravado em mim, aquelas fotos na mente... Me ajude... Porque sozinha eu não consigo, cure minhas mágoas mesmo que você mesmo tenha as feito, eu curarei as tuas que eu fiz, te abraçarei até este mês de Janeiro acabar, meu querido.
Eu quis te dizer estas palavras mas eu já não estava neste teu roteiro, nesta tua caminhada, então dormi para fugir e me feri por entre as matas desta montanha irregular.

Terrível mês de Janeiro!

Então meu Caro, me refugiei nestas palavras feias, tristes, nos livros, nas músicas... De nada adiantou, porque eu escrevia pra ti, somente pra ti e por ti.
Os livros que li eram seus, aqueles que você me deu.
As músicas que ouvi, são daquela banda que aprendi a gostar contigo.
Estes dias, estes versos, são a maior prova de amor que posso dar para ti.

Agora estou bem, mas esses fragmentos ainda voltam de vez em quando... Mas somem por entre a névoa rapidamente, quando estou ao teu lado. Apenas respire do meu ar e me deixe dizer à você todo dia que teu nome se resume a minha razão de viver, sofrer e querer respirar deste oxigênio infinito.





quinta-feira, 28 de março de 2013

A Noite

A noite me acalma... Ela chega surrateiramente e toma o céu... Essa imencidão que me faz querer voar com as minhas asas fracas... A cor escura aparece e não traz medo, ela me faz respirar mesmo com os pulmões retirados... E aqueles pequenos pingos no céu fazem parte do show, como grandes flashs para a Lua.
Eu simplesmente a espero aparecer, pois, é com ela que desabafo, é para ela que olho chorando e ela não pede nada em troca, não me julga, não me faz mal... E quando eu não tenho ninguém para gritar, ela ouve meu silêncio e a sua doce voz vem com a brisa me fazendo ninar.

Aquarela

Eu queria poder apagar-me para que assim eu pudesse retocar minhas imperfeições... E se algo saísse errado eu amassaria o papel e faria tudo de novo, desde o princípio, cada detalhe... Porque eu não sou perfeita, não sou nada além do que você também é, do que você vê no espelho... Com o lápis traçaria linhas infinitas, curvas e um simples olhar notório que se preenche com palavras como em uma página de um livro.
Com o lápis de cor traria uma infinidade de arco-íris com cores fortes, alegria para o meu semblante, meu sorriso, minhas mãos, deixaria minhas bochechas rosadas... Aquarelas...
E no fim de tudo isso daria vida ao meu desenho perfeito, aquele que fiz para ser outro alguém, mas o joguei fora depois de ter terminado... Não gostei do resultado, farei outro mas que retrate minha essência, porque imperfeita sou assim... Eu mesma!

quarta-feira, 27 de março de 2013

Sem Você eu sou Miserável ao Máximo...

Porque essas palavras nunca são fáceis de dizer,
Ou para ela advinhar,
Mas eu acho que posso viver sem você,
Mas sem você eu sou miserável ao máximo...
Você é tudo que eu esperava encontrar,
Em cada momento,
E tudo que posso dar,
É tudo que você não pode pegar,
Porque nada parece como em casa.
Você está há milhas longe daqui,
E a pior parte de ir embora,
É ter que respirar para aguentar.
(Mayday Parade - Miserable at Best)

domingo, 24 de março de 2013

Meus Sentimentos em Forma de Nuvem

Naquela tarde parei para refletir em tudo que vivi... Não havia grandes feitos, nem muitos ganhos... Havia sentimentos bons e ruins dentro de mim, medos, certezas e inseguranças... Para cada sorriso havia uma lágrima e para cada lágrima havia um sorriso... Suspiros, ora bons ora ruins... Eu pensava em coisas que gostaria de esquecer, coisas que eu queria nunca ter passado, não queria ter visto nem escutado de alguém... Aprendi a fingir que estou bem, fingir que esqueci para fazer alguém sorrir... Eu não sabia ao certo o que era aquilo, um amontoado de sentimentos em meu peito, que dói, que fere, que aperta o coração e cala meus batimentos, para mim, era ódio... Apenas ódio das pessoas, porque elas nos ferem, omitem, enganam, fingem se importar e quando menos esperamos elas nos matam com um tiro na alma irreparável e você nunca mais volta a ser a mesma pessoa de antes, seus olhos simplesmente perdem o brilho... No meio dessa confusão toda olhei pela janela do ônibus, e em meio ao céu cheio de nuvens surgiu uma que me disse tudo o que eu estava sentindo e o porquê de tudo isso... Ela era em forma de coração, meio deformada, mas era um coração. Percebi que era amor, porque amor se resume em ódio, em lágrimas, em sorrisos, em confusões e amor não é somente andar de mãos dadas e rir o tempo todo, receber ligações o dia inteiro... Esses intens são apenas parte de algo que se resume a apego, carência... Você somente irá saber o que é amor quando ver que tuas forças acabaram, ver que tudo te lembra alguém, que enquanto não tiver uma notícia daquela pessoa você não terá sono e quando sofrer vai implorar para Deus te ajudar, vai correr atrás, pedir desculpas por algo que não fez... Porque o amor é imperfeito, te deixa louco, deforma teu coração até a pessoa que você ama ficar assim também para que as peças deste quebra-cabeça se unam e formem somente um coração perfeito...

domingo, 3 de março de 2013

Mágoa

Sinto-me triste... Mesmo tentando, querendo não sentir-me assim... Em um momento estou feliz, radiante, no outro, o silêncio, o ódio e as lágrimas me invadem... Dai vem lembranças ruins na mente, coisas em que eu não queria pensar, não queria lembrar, queria não sentir novamente, não ter medo... Quando eu estou anestesiada, não quer dizer que aquilo não esteja ali, eu apenas desligo meu sistema operacional e tento apagar meus arquivos, mas são como virus, mesmo não vendo sempre continuam ali e eu não posso fazer nada... Ninguém pode... Temos o poder da escolha e se alguém nos magoa não há como voltar atrás, não há como desfazer, você pode fingir esquecer mas sabe que aquilo fere, machuca, dói, como um corte feito com uma faca mal afiada, toda vez que aquilo volta na sua mente... O que posso fazer é dormir... Dormir enquanto posso, fingir dormir, fingir sonhar, porque o sonho já não é mais um lugar seguro, ele traz coisas que eu não quero ver... Então eu durmo tarde, assisto televisão, ouço uma música, tento cansar-me para que quando eu me deite na cama o sono venha tão depressa que eu não tenha oportunidade de pensar nessas coisas, para não sonhar com elas, mas nem sempre funciona... E quando não funciona eu acordo aos prantos e ninguém vê, ninguém ouve meu pranto baixinho, ninguém vê meus olhos vermelhos e inxados do choro, ninguém vê...
Abro um sorriso, olho no espelho e penso que é um novo dia, que aquilo já passou, que meus dias de tristeza já foram, acabaram-se... Mas eu não sei... Eu não consigo esquecer, não que eu não queira, eu quero, mas acho que isto ficou engasgado em mim, preso nas minhas entranhas... É como se eu não acreditasse naquele fato, não encaixasse nas minhas outras lembranças boas, ou como se eu não esperasse aquilo de alguém, eu não esperava...
Às vezes acho que sou forte, muito forte... Mas não sou, sou de carne como todo mundo, não tenho poderes, tenho sentimentos e me apego tanto as pessoas que quando elas me ferem eu fico calada para não perdê-las... E por eu ficar calada elas me ferem ainda mais, não sei, não enxergam por entre meus olhos... Eu me rebaixo, sempre acho defeitos em mim, acho que as outras pessoas são melhores que eu e por isso eu me conformo com as coisas que acontecem, com o que dizem... Está doendo ainda, irá demorar para eu fingir que esqueci... Já pedi para Deus me ajudar e quando não tive resposta naquelas noites em que chorei desesperadamente, entrei debaixo das cobertas como uma criança com medo do escuro, com medo do amanhã, e eu estava mesmo com medo... Até que aquilo que me causava mais medo deveras aconteceu, não pude fugir, nem esconder-me debaixo das cobertas... Não pude... Não consegui... Não quero lembrar do que eu senti, não quero lembrar daqueles dias, mas estão em mim e ninguém poderá apagar, nem mesmo quem não quis me ferir e feriu sem saber...

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Planos e Promessas

Você não sabe o quanto eu planejei,
Muito menos o quanto que eu chorei,
Ao perceber que você se foi...
Você nem em sonhos,
Consegue ver,
Tudo que eu escrevi pra você ler,
Ou para eu recitar pra você dormir...
Fresno - Planos e Promessas

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Olhando da Sacada

Eu pensei ter visto alguém,
Então subi, até o ultimo andar que você morava.
Olhei pela janela,
E vi que para você eu já não fazia mais falta.
Meus olhos fecharam com medo do futuro,
minhas pernas ficaram trêmulas...
Tentei chamar teu nome,
mas você estava ocupado de mais para me atender...
Dei mais uns passos e pulei...
Queria que você estivesse com os braços abertos para me pegar...
Mas não tinha braços, nem pernas, nem você para me salvar.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Egoísmo

Sou tão egóista!
Eu confesso sou egoísta!
Sou possessiva, chata... Eu sei...
Desculpe-me por ser egoísta...
Eu não sei ser diferente.
Ás vezes eu sou tão incensível... E acabo sendo egoísta...
Tudo bem! Eu sou egoísta!
Perdoe-me querido,
Por não querer te dividir com o resto do mundo,
Não pense que não é amor.
Agora eu já não sei em que mãos você irá cair,
Não sei em quais mãos você irá segurar,
Não sei em qual ombro você irá chorar,
Não sei em quem você irá se apoiar,
Mas lembre de mim,
Porque eu irei lembrar de ti toda vez que eu comer um docinho...
Um daqueles docinhos que por eu ser tão egoísta,
Não quis dividir com você.

Eu queria poder saber

Eu não sei se devo escrever, não sei o que escrever, não sei se tenho algo para escrever, mas este foi o único jeito que encontrei de não quebrar as paredes e acordar os que dormem... Eu não sei se devo acreditar nas mentiras que dizem para mim, tentando torná-las tão reais a ponto de eu acreditar nesses versos sem nexo, não sei se acredito, porque quando acredito meu cérebro me tortura, me diz que é mentira e se acredito que é mentira meu cérebro faz o mesmo. Eu não tenho mais sentidos! Eu não sei se devo fazer aquilo que quero fazer, se devo fazer o contrário, se devo esperar, e com esses "se" surgem todas as incertezas, todos os medos e de repente me vem a minha imagem na cabeça falando... E se eu tivesse feito isso, teria sido diferente? As imagens do passado me confundem com o presente e eu desejo ter um futuro que eu nunca mais irei ter... Eu não sei se estou bem, se estarei bem, só sei que me sinto tão mal, é dificil explicar, me sinto só, já não há nada mais que me motive e o que me motivava tornou-se o motivo das minhas lágrimas... Eu não sei para que escrevo, não sei quem irá ler, se irá ler, se irá entender, esses meus conjuntos de palavras, sem pontos, com vírgulas infinitas, sem parágrafos... Mas está sendo minha capsula de morfina, me acalma por algumas horas, até a dor voltar novamente... Eu não sei quais teclas devo apertar, o que devo fazer... Eu queria poder saber... Perdoe-me por essas palavras mal interpretadas, eu só queria poder não dizer que eu não sei o que fazer...